Utilização de Recursos em Saúde para pacientes de atrofia muscula espinhal (AME 5q) no Sistema de Saúde Público brasileiro: um estudo retrospectivo em base de dados

Autores

  • Julio Barbour IQVIA Brazil, São Paulo, SP, Brazil.
  • Alexandra Araujo Federal University of Rio de Janeiro, Neuropediatrics.
  • Edmar Zanoteli University of São Paulo – Department of Neurology, Faculty of Medicine.
  • Marcondes França Jr State University of Campinas – Department of Neurology.
  • Alessandra Ritter IQVIA Brazil, São Paulo, SP, Brazil.
  • Fabiana Casarin Roche Brazil, São Paulo, SP, Brazil.
  • Guilherme Julian IQVIA Brazil, São Paulo, SP, Brazil.
  • Priscila Yazawa Roche Brazil, São Paulo, SP, Brazil.
  • Veronica Mata Roche Brazil, São Paulo, SP, Brazil.
  • Nayara Carlos Roche Brazil, São Paulo, SP, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v13.n2.p94-107

Palavras-chave:

atrofia muscular espinhal, Sistema Único de Saúde, doenças raras

Resumo

Objetivo: Descrever a utilização de recursos em saúde de pacientes com atrofia muscular espinhal (AME) no Sistema Público de Saúde Brasileiro (SUS) desde 2015, de acordo com a faixa etária. Métodos: Analisaram-se os dados hospitalares e ambulatoriais de pacientes com AME no DATASUS de janeiro de 2015 a setembro de 2020. Foram incluídos pacientes com código de CID-10 G12.0 (atrofia muscular espinhal infantil tipo I Werdning-Hoffman) ou G12.1 (outras atrofias medulares espinhais hereditárias) com pelo menos um registro utilizando o código de nusinersena ou o código de procedimento relacionado à doença desde 2010. Os procedimentos relacionados à doença foram definidos por meio de trabalho colaborativo entre autores, incluindo três autores médicos que atuam no SUS. Resultados: No total, 3.775 pacientes com AME preencheram os critérios de elegibilidade. Procedimentos de fisioterapia passaram de 11,34 (2,49-24,40) por paciente por ano (PPPY) no grupo 0-6 meses para 3,30 (0,84-11,76) PPPY no grupo > 36 meses. A mediada de procedimentos de órteses foi de 1,64 (0,66-3,41) PPPY no grupo 0-6 meses para 0,63 (0,34-1,33) PPPY no grupo > 36 meses. Exames foram realizados principalmente por pacientes mais jovens (0-6 meses e > 6-18 meses). A porcentagem de pacientes que realizaram procedimentos ventilatórios parece aumentar ao longo da idade, já a fonoterapia e o uso de nusinersena parecem reduzir. Conclusão: Este estudo demonstra uma importante utilização de recursos em saúde no SUS pelos pacientes com AME e destaca a necessidade de implementação de estratégias baseadas em evidência para gerenciar esses pacientes e o uso de recursos no sistema de saúde.

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Publicado

2021-08-20

Como Citar

Barbour, J., Araujo, A., Zanoteli, E., França Jr, M., Ritter, A., Casarin, F., … Carlos, N. (2021). Utilização de Recursos em Saúde para pacientes de atrofia muscula espinhal (AME 5q) no Sistema de Saúde Público brasileiro: um estudo retrospectivo em base de dados. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 13(2), 94–107. https://doi.org/10.21115/JBES.v13.n2.p94-107

Edição

Seção

Artigos