Custo-efetividade do tratamento biológico para psoríase moderada a grave no sistema brasileiro de saúde suplementar: resultados de custo por resposta obtidos por meio de uma metanálise em rede
DOI:
https://doi.org/10.21115/JBES.v12.n3.p231-40Palavras-chave:
psoríase, produtos biológicos, custos e análise de custo, saúde suplementarResumo
Objetivo: Avaliar o custo por respondedor (CpR) das terapias biológicas disponíveis no Brasil para tratamento da psoríase em placas (PsO) moderada a grave, na perspectiva do sistema brasileiro de saúde suplementar. Métodos: Foram realizadas análises de número necessário para tratar (NNT) e CpR para avaliar o custo-efetividade das terapias biológicas para PsO moderada a grave disponíveis no Brasil. A eficácia foi avaliada por meio de dados de uma metanálise em rede (NMA), que incluiu estudos considerando pacientes com PsO moderada a grave e os desfechos de interesse (PASI 75, 90 e 100). Dados de eficácia em termos de NNT foram combinados com custos do tratamento medica[1]mentoso para determinar o CpR para cada braço de tratamento em três horizontes temporais: perío[1]do de resposta primária, 1 ano e 2 anos. Resultados: Risanquizumabe foi mais econômico quando utilizados os dados do caso-base para calcular o NNT, considerando todos os escores PASI para o período de resposta primária e em 1 e 2 anos. As diferenças no CpR entre o risanquizumabe e os outros medicamentos biológicos aumentaram com maiores ganhos de PASI. O CpR calculado pela análise de sensibilidade confirmou esses achados, indicando que risanquizumabe tem um melhor desempenho para PASI 100, e risanquizumabe e guselcumabe são muito semelhantes em termos de CpR por PASI 75 e PASI 90 adicionais. Conclusões: Risanquizumabe apresentou um custo mais baixo por respondedor PASI 75, 90 e 100 na maioria dos cenários analisados (período de resposta primária [12-16 semanas], 1 ano e 2 anos), entre as terapias biológicas avaliadas