Avaliação da bioequivalência entre duas formulações de succinato de desvenlafaxina monoidratado – 50 mg comprimido revestido de liberação prolongada – administradas em jejum e pós-prandial em voluntários sadios de ambos os sexos

Autores

  • José Predrazzoli-Júnior Unidade Integrada de Farmacologia e Gastroenterologia (Unifag), Universidade São Francisco, Campus Bragança Paulista, SP, Brasil.
  • Silvana Calafati Unidade Integrada de Farmacologia e Gastroenterologia (Unifag), Universidade São Francisco, Campus Bragança Paulista, SP, Brasil.
  • Edvaldo Coelho Unidade Integrada de Farmacologia e Gastroenterologia (Unifag), Universidade São Francisco, Campus Bragança Paulista, SP, Brasil.
  • Maira Eduarda Zanin Unidade Integrada de Farmacologia e Gastroenterologia (Unifag), Universidade São Francisco, Campus Bragança Paulista, SP, Brasil.
  • Florência Duarte Medley Farmacêutica Ltda. (Sanofi Generics), Industrial Development, Campinas, SP, Brasil.
  • Flávia Bonetti Medley Farmacêutica Ltda. (Sanofi Generics), Industrial Development, Campinas, SP, Brasil.
  • Vanessa Dutra Medley Farmacêutica Ltda. (Sanofi Generics), Industrial Development, Campinas, SP, Brasil.
  • Juliana Loschi Medley Farmacêutica Ltda. (Sanofi Generics), Industrial Development, Campinas, SP, Brasil.
  • Gabriela Cristina Lima Medley Farmacêutica Ltda. (Sanofi Generics), Industrial Development, Campinas, SP, Brasil.
  • Marcelo Davanço Medley Farmacêutica Ltda. (Sanofi Generics), Industrial Development, Campinas, SP, Brasil.
  • Daniel Campos Medley Farmacêutica Ltda. (Sanofi Generics), Industrial Development, Campinas, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v9.n2.p198-206

Palavras-chave:

desvenlafaxina, bioequivalência, antidepressivo, farmacocinética

Resumo

Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a bioequivalência entre duas formulações de succinato de desvenlafaxina monoidratado 50 mg comprimido revestido de liberação prolongada, sendo a formulação teste produzida por Medley Farmacêutica Ltda. e a formulação referência (Pristiq™) comercializada por Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. Métodos: Os estudos foram conduzidos em voluntários sadios e as formulações administradas em dose única, sob o estado jejum e pós-prandial. Cada estudo foi conduzido de maneira independente, sendo ambos do tipo aberto, dois períodos, utilizando um delineamento do tipo crossover 2x2, envolvendo 48 voluntários, com intervalo de sete dias entre os períodos (washout). Resultados: Na administração em jejum, a razão entre a média geométrica da formulação teste e referência (T/R) de Cmáx foi 107,49%, com intervalo de confiança (IC) 90% de 100,81 a 114,60%. Para ASC0-t, a razão T/R foi de 104,90%, com IC 90% de 97,53 a 112,82%. Na administração pós-prandial, a razão T/R de Cmáx foi 103,17%, com IC 90% de 95,08 a 111,94%. Para ASC0-t, a razão T/R foi 103,40%, com IC 90% de 94,97 a 112,58%. Conclusões: As formulações teste e referência foram consideradas estatisticamente bioequivalentes em ambas as condições de administração, jejum e pós-prandial, de acordo com os critérios exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A formulação teste foi o primeiro medicamento similar (Zodel®, 50 e 100 mg) registrado pela Anvisa nessa categoria e disponibilizado para comercialização, contribuin[1]do assim com a ampliação da disponibilidade do tratamento para o transtorno depressivo maior e a redução de custos ao paciente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-08-20

Como Citar

Predrazzoli-Júnior, J., Calafati, S., Coelho, E., Zanin, M. . E., Duarte, F., Bonetti, F., … Campos, D. (2017). Avaliação da bioequivalência entre duas formulações de succinato de desvenlafaxina monoidratado – 50 mg comprimido revestido de liberação prolongada – administradas em jejum e pós-prandial em voluntários sadios de ambos os sexos. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 9(2), 198–206. https://doi.org/10.21115/JBES.v9.n2.p198-206

Edição

Seção

Artigos