Avaliação econômica do pegvisomanto no tratamento de pacientes com acromegalia com resposta inadequada à máxima dose de octreotida (monoterapia ou combinado) no contexto do Sistema Único de Saúde

Autores

  • Camila Souza Laboratórios Pfizer - São Paulo, Brasil.
  • Cristina Ferreira Laboratórios Pfizer - São Paulo, Brasil.
  • Adriana Ribeiro Laboratórios Pfizer - São Paulo, Brasil.
  • Nina Rosa Musolino Unidade de Neuroendocrinologia da Divisão de Neurocirurgia Funcional, Instituto de Psiquiatria, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) - São Paulo, Brasil.

Palavras-chave:

análise de custo-efetividade, avaliação econômica, acromegalia, octreotida, pegvisomanto

Resumo

Introdução: Evidências científicas indicam que pegvisomanto (PEG) configura-se como tratamento eficaz e seguro para pacientes com acromegalia cuja resposta à máxima dose de octreotida LAR (40 mg 28/28 dias) é inadequada. Objetivos: Avaliar a custo-efetividade e o impacto orçamentário de pegvisomanto (PEG) para o tratamento de pacientes com acromegalia com resposta inadequada à máxima dose de octreotida LAR na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Realizou-se avaliação econômica a partir de modelo de árvore de decisão associado ao modelo de Markov, empregando dados clínicos conhecidos de pacientes com acromegalia não controlada e custos médicos diretos do tratamento e das complicações. Para análise de impacto orçamentário incremental utilizou-se metodologia confor[1]me recomendações das Diretrizes do Ministério da Saúde. Resultados: Os resultados mostram que PEG é tecnologia dominante para população analisada, pois os pacientes apresentam melhor resposta clínica e o gestor menores gastos. Estima-se economia de 23,55% em comparação ao cenário de referência, se considerada mudança terapêutica de todos os pacientes em uso de octreotida LAR com doses maiores que 40 mg 28/28 dias para PEG 15 mg/dia (70% dos pacientes) e 20 mg/dia (30% deles), o que representa R$ 10,53 milhões em termos monetários. O percentual de economia pode variar dependendo do cenário de transição terapêutico adotado (análise de sensibilidade). Conclusão: PEG representa uma opção eficaz no arsenal terapêutico da acromegalia para os pacientes que não alcançam controle bioquímico com octreotida LAR, podendo gerar economia em até 0,215% em relação aos recursos destinados ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) para o ano de 2014.

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Publicado

2014-08-20

Como Citar

Souza, C., Ferreira, C., Ribeiro, A., & Musolino, N. R. (2014). Avaliação econômica do pegvisomanto no tratamento de pacientes com acromegalia com resposta inadequada à máxima dose de octreotida (monoterapia ou combinado) no contexto do Sistema Único de Saúde. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 6(2), 81–88. Recuperado de https://www.jbes.com.br/index.php/jbes/article/view/371

Edição

Seção

Artigos