Incontinência urinária por bexiga hiperativa em mulheres com mais de 60 anos: alternativas terapêuticas factíveis para uma análise de custo-efetividade no contexto brasileiro

Autores

  • Renato Veras
  • Leyla Sancho
  • Célia Caldas
  • Patrícia Cristina Ferreira
  • Marli Irene Griebler
  • Simone Mazzei

Palavras-chave:

avaliação econômica, análise de custo-efetividade, bexiga hiperativa, idosa, contexto, revisão bibliográfica

Resumo

Considerando o problema sob análise vis-à-vis a necessidade de alocação de recursos de forma eficiente, avaliou-se quais seriam as alternativas terapêuticas mais factíveis para um estudo de custo-efetividade em relação ao tratamento da bexiga hiperativa em idosas no contexto brasileiro. Trata-se de um estudo que teve a síntese do conhecimento como premissa. As bases de dados consultadas foram: MedLine, SciELO, Cochrane, IBGE e DATASUS. As palavras-chave utilizadas foram: health economic assessment, health economic evaluation, cost-effectiveness, methodology, guidelines, approach, framework, prevalência, estudos de base populacional, incontinência urinária, bexiga hiperativa, urinary incontinence, overactive bladder, prevalence, population based study, community-dwelling, tratamento, eficácia, efetividade, reações adversas, overactive bladder management, efficacy, effectiveness e adverse effects. As proposições metodológicas mais difundidas no nosso contexto para a elaboração de avaliações econômicas são as delineadas por Drummond et al. e Gold et al. O questionário King Health Questionnaire é considerado completo para avaliação da qualidade de vida. O número estimado de portadoras de bexiga hiperativa no Brasil é de 1.428.236 para o ano de 2008. O único estudo brasileiro publicado sobre o problema estimou a prevalência de bexiga hiperativa em 18,9%.As alternativas terapêuticas são: oxibutinina, tolterodina, darifenacina, eletroestimulação, cinesioterapia, biofeedback, terapia combinada, neuromodulação e toxina botulínica. O Sistema de Informação do Sistema Único de Saúde é insuficiente para a avaliação da utilização dos procedimentos relativos à síndrome e suas principais comorbidades (depressão, infecção urinária, entre outras). Considerando o ponto de vista do governo, a pesquisa direcionou a priori a escolha para uma avaliação de ACE em relação ao tratamento da bexiga hiperativa às seguintes alternativas: eletroestimulação e a tolterodina LA(4mg).

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Publicado

2009-03-20

Como Citar

Veras, R., Sancho, L., Caldas, C., Ferreira, P. C., Griebler, M. I., & Mazzei, S. (2009). Incontinência urinária por bexiga hiperativa em mulheres com mais de 60 anos: alternativas terapêuticas factíveis para uma análise de custo-efetividade no contexto brasileiro. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 1(1), 25–36. Recuperado de https://www.jbes.com.br/index.php/jbes/article/view/476

Edição

Seção

Artigos